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Time ESG, petro verde e mais

Atualizado: 25 de mar.




Petrobras será ‘esverdeada’, mas sem matar a galinha dos ovos de ouro, diz novo diretor da estatal

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Maurício Tolmasquim, chefe da diretoria de transição energética e sustentabilidade, falou sobre vários assuntos sob o seu comando.

Estatal mais verde

É esse o objetivo de Maurício, mas não será às custas do negócio principal, a exploração e produção de petróleo - o que dá lucro e engorda o caixa da Petrobrás. O objetivo da estatal é investir em novas tecnologias de energia renovável como a eólica em alto mar (offshore) e também em opções mais maduras.

“A Petrobras vai se transformar em uma empresa de energia, mas o petróleo continuará sendo o centro da sua geração de caixa e receitas. Não vamos matar a galinha dos ovos de ouro”, disse o executivo, em entrevista ao Estadão/Broadcast, durante a Offshore Technology Conference (OTC), maior evento da indústria de petróleo e gás no mar, em Houston (EUA).

Ética? Não. Sobrevivência.

É assim que pensa Tolmasquim. O movimento verde é uma questão de sobrevivência para a estatal.

Durante o evento nos EUA, o executivo conseguiu encaminhar alguns negócios, dentre eles um memorando de entendimentos com a prefeitura de Houston para reduzir emissões de carbono. Seguindo os passos da “capital do petróleo” do Texas, a estatal estuda implantar um hub no Brasil para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, causadores das mudanças climáticas.

Como um ex-jogador de futebol saiu na frente e criou o primeiro time vegano e ESG das Américas

O Clube Laguna, da segunda divisão do Rio Grande do Norte, é um grande exemplo da união da inovação com o amor pelo futebol. Inspirado no time de terceira divisão inglês chamado Forest Green Rovers, considerado o primeiro vegano do mundo, os potiguares querem chegar na primeira divisão em 10 anos e pretendem suas ideias de esporte, sustentabilidade e respeito para a elite do futebol brasileiro.

“O futebol é o meio de comunicação mais democrático do mundo. Por meio de uma bola, você conecta pessoas de orientações, etnias, crenças opostas. Pretos, brancos, nordestinos, sulistas, muçulmanos, cristãos. Todo mundo ali está unido pela bola”.

O começo do time

Gustavo Nabinger, sócio-fundador e gerente-geral do futebol do clube, jogou e é treinador há 13 anos. No início de 2021, junto com seus dois sócios, Rafael Eschiavi e Deia Nabinger, iniciaram o processo de estruturação do time, que acabou sendo fundado em 2022.

A escolha da cidade

O lugar para a sede foi a cidade de Tibau do Sul, onde fica a paradisíaca Praia de Pipa, no Rio Grande do Norte. E a escolha não foi em vão: há uma explicação para isso: “Avaliamos diversas possibilidades e aqui é um local estratégico. Seja por sua geografia, suas atrações turísticas que têm potencial de levar nossa mensagem mais longe, mas, principalmente, porque é um lugar com possibilidade de gerarmos impacto positivo: o Estado tem um dos piores indicadores de qualidade de ensino e o número de desempregados é maior do que o número de pessoas que recebem auxílio do governo. Portanto, podemos investir para melhorar estes pontos”, diz Nabinger em entrevista ao Projeto Draft.

O veganismo

Os dirigentes dizem que nenhum jogador é obrigado a seguir a dieta fora das dependências do clube. A cultura já está sendo implementada dentro e fora do clube: os atletas, por exemplo, já elogiam os sabores e já estão se adaptando.

Nos dias de jogo, só há lanches e alimentos veganos dentro do estádio, por exemplo.

“Nosso objetivo é trazer informações e quebrar mitos, como aquele que diz que a dieta vegana é fraca, falta nutrientes. Então apostamos na educação. O Laguna é um time que preza pela liberdade. Principalmente pela escolha individual de cada um aqui. Pelo respeito ao ambiente, aos animais, à diversidade”

A agenda ESG

Nos treinos do Laguna não há copos ou garrafas descartáveis, e uma parceria com cooperativas locais garantem o destino correto para os resíduos.

O time também conta com uma parceria com a Sea Shepherd, organização americana focada na conservação dos seres marinhos, que promove ações integradas com os atletas de limpeza de praias. Quem estiver assistindo o Laguna também ganha, gratuitamente, protetores solares veganos.

A diversidade está nas cores

O Laguna escolheu a cor rosa para o seu uniforme. “Em primeiro lugar, eu acho rosa bonito. Depois é uma cor original: no Brasil, nenhum time de futebol usa esta combinação de rosa com azul. Nós sabíamos que haveria o preconceito. Achamos ótimo porque ao manifestar o preconceito temos a oportunidade de fazer a pessoa refletir. É bom colocar para fora”, diz o dirigente do clube, cujo slogan é “alegria de jogar”.


O governo alemão está de olho nas metas sobre o aquecimento global

Metas acordadas internacionalmente para expandir as energias renováveis ​​e aumentar a eficiência energética são necessárias para colocar a economia global de volta no caminho para limitar o aumento da temperatura global a 1,5°C, disse a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock.

Baerbock também disse que as nações industrializadas devem finalmente cumprir sua promessa de fornecer US$ 100 bilhões em financiamento climático por ano para os países mais pobres. Essas nações mais ricas tem falhado com essa promessa que foi oficializada e lembrada em várias conferências globais, como a COP16 em Cancun e a COP21 em Paris.

O presidente designado da COP28, Sultan Al Jaber – que também é ministro da indústria dos Emirados Árabes Unidos e diretor-executivo da empresa nacional de petróleo ADNOC – pediu aos governos doadores que cumpram suas promessas. A falta de confiança entre países ricos e pobres, causada pelo atraso no pagamanto, está atrasando o progresso, disse o presidente. “Peço aos países doadores que forneçam uma avaliação definitiva sobre o cumprimento desse compromisso antes da COP28”, disse Al Jaber. Ele pediu que os doadores assumam essa obrigação antes da conferência de dezembro no Emirados Árabes Unidos.


EUA e as diferenças salariais entre homens e mulheres

Em um esforço para acabar com as disparidades salariais discriminatórias, o maior empregador dos EUA, o governo federal, quer banir as questões de histórico salarial de seu próprio processo de entrevista de emprego.

O motivo

Segundo o Axios, contratar a partir do salário atual de um candidato a emprego para determinar a oferta de salário pode perpetuar práticas salariais injustas, segundo estudiosos e defensores da equidade de gênero. Esse cenário leva várias pessoas a ficarem presas em salários mais baixos ao longo de suas carreiras.

O cenário e a mudança

21 estados norte-americanos já proíbem completamente as questões de histórico salarial ou as regulam até certo ponto. Se essa regulamentação proposta for aprovada, poderá levar a mais mudanças, muito porque os padrões para a força de trabalho federal acabam, muitas vezes, influenciando a forma como o setor privado opera.


Deputadas que votaram contra igualdade salarial falam em 'efeito perverso'

O que é o projeto de lei

A proposta institui medidas para tentar garantir a igualdade salarial e de remuneração entre mulheres e homens na realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função.

Em caso de discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade, além das diferenças salariais o empregador deverá pagar multa administrativa equivalente a dez vezes o valor do novo salário devido ao empregado discriminado – será o dobro na reincidência, de acordo com a reportagem do site da Câmara.

Por que as deputadas votaram contra

Dos 36 votos contrários, 10 foram de mulheres. Segundo elas, a medida pode atrapalhar a contratação de mulheres por causa das multas que impõem às empresas.

Veja quem votou contrário e os argumentos de cada uma.

Leia na íntegra no UOL e na Câmara



Petlove lança tapete higiênico biodegradável e zero plástico do Brasil

O cenário atual dos tapetes higiênicos

Segundo algumas estimativas, em 2022, o consumo de tapetes higiênicos no Brasil foi de cerca de 2 milhões de unidades. Este valor é aproximadamente a área de 115 Maracanãs de resíduo plástico, o que, claro, gera um grande impacto ambiental.

O desejo de ser mais sustentável

Soma-se a isso um desejo dos consumidores de terem mais consciência. De acordo com uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) feita em 2022, revela que cerca de 74% dos consumidores brasileiros afirmaram adotar hábitos ambientalmente sustentáveis.

“A pauta é urgente e sabemos que o setor pet ainda tem muito a crescer e inovar com produtos mais sustentáveis, percebemos essa tendência do próprio consumidor por escolhas mais positivas e cuidadosas com o planeta” disse para a revista Exame a Talita Lacerda, CEO da Petlove.

A inovação nos tapetes

Pensando nisso, a Petlove criou a Ecoa, uma marca dedicada a produtos sustentáveis para pets. Veio dela a criação do primeiro tapete biodegradável e zero plástico do Brasil.

Incluir a Ecoa em nosso portfólio de produtos é um passo importante dentro da Petlove e do segmento pet. Queremos incentivar o nosso consumidor a fazer escolhas mais assertivas, assim como a indústria, para que busquem inovação e desenvolvimento de mais alternativas com impacto positivo.”, comentou para a revista Exame a Talita.

Como funciona o tapete

O novo produto conta com uma composição especial: os insumos plásticos foram substituídos por papel e celulose provenientes de manejo florestal sustentável — material renovável e biodegradável que auxilia na rápida decomposição, sem afetar o tempo de vida útil e funcionalidade do produto.

Após o descarte, o tapete leva apenas seis meses para se decompor, enquanto um similar convencional pode durar até 400 anos em um aterro sanitário.


CURTINHAS --- Políticas e tecnologia podem reduzir em 80% poluição plástica, diz ONU

No documento, “Fechando a Torneira: Como o mundo pode acabar com a poluição plástica e criar uma economia circular”, a agência da ONU pede três mudanças de comportamento no mercado: reutilização, reciclagem, reorientação e diversificação dos produtos.

O setor de aviação quer zerar a emissão de CO2 até 2035

Em outubro, a Organização Internacional de Aviação Civil (ICAO) da ONU liderou duas semanas de negociações envolvendo 184 nações para chegar a um acordo sobre medidas de redução de emissões de CO2. Isso inclui aumentar as tecnologias inovadoras de aeronaves, “simplificar” as operações de voo e aumentar a produção e o uso de combustíveis de aviação sustentáveis. Leia na íntegra no site do World Economic Forum

Como as empresas podem ajudar a evitar o esgotamento materno

A sobrecarga feminina ainda é um tema naturalizado. Mundo corporativo precisa tomar iniciativas para apoiar as mães profissionais

União Europeia barrará produtos que causam desmatamento no país de origem

A regulação estabelece novas regras para a comercialização, na região, de óleo de palma, gado, madeira, café, cacau, borracha e soja, além de produtos derivados como chocolate, móveis e papel impresso.


As inovações no agro brasileiro

Coluna do Diego Gomes para a NEOFEED falando sobre três tendências que tem o poder e a força de impactar positivamente o agronegócio brasileiro a partir de mudanças inovadoras.


Web Summit Rio: ESG para além do E.


As conversas no evento que dita tendências de mercado se concentraram em questões de governança e cultura corporativa


Curso quer encontrar novos talentos na periferia

Além de promover a capacitação de pessoas residentes nas regiões periféricas, o Perifa Criativa quer oferecer oportunidades de emprego de acordo com a avaliação daqueles que concluírem o programa. A ideia do projeto intenção é formar alunos “generalistas” para descobrirem suas aptidões e encontrarem caminhos específicos dentro das agências. O projeto foi elaborado por Douglas Bocalão, empresário e executivo do mercado publicitário, e Thiago Vinicius, líder de movimentos sociais na periferia de São Paulo, e tem apoio das agências Ampfy, Suno, Bold, Zahg e do hub Criativo Solano Trindade.


O desmatamento começa na nossa rua

Artigo do Bruno Blecher, no Poder360, traz um pensamento bem interessante: nós ficamos chocados com a devastação na Amazônia, mas não nos preocupamos com as árvores sufocadas nas calçadas das nossas cidades.


O mundo tem minerais suficientes para construir as baterias e os sistemas de energia renovável necessários para a transição energética?

Um novo relatório da Universidade Johns Hopkins oferece uma resposta sobre isso. O estudo se concentra na oferta e demanda de minerais críticos em países democráticos (conforme definido pelo Instituto de Variedades da Democracia), deixando de fora a China, a Rússia, a República Democrática do Congo e outros países que são os principais produtores de minerais, mas que os EUA e a Europa desencorajam os fabricantes de fazer negócios com.

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